Uma das bases do conjunto e iniciativas está um Plano de Ação para a Educação Digital, destinado ajudar cidadãos e instituições de ensino “a melhor se adaptarem à vida e ao trabalho numa era marcada pela rápida evolução digital”, refere em comunicado.

“Uma melhor utilização da tecnologia digital no ensino e na aprendizagem; o desenvolvimento das competências e aptidões digitais; e a  melhoria da educação através de análises e projeções mais precisas são os objetivos que o novo plano de ação pretende alcançar.

Nesta área, fazem parte iniciativas como apoio a escolas através de ligações de banda larga de alta velocidade, assim como a disponibilização de uma nova ferramenta de autoavaliação da utilização das tecnologias no ensino e na aprendizagem (SELFIE) e ainda uma campanha de sensibilização sobre segurança online, literacia mediática e ciber-higiene.

Do conjunto geral de propostas fazem também parte recomendações sobre as competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida e sobre a promoção de valores comuns, da educação inclusiva e da dimensão europeia do ensino.

As novas propostas chegam dois meses depois de os Chefes de Estado e de Governo terem debatido os temas da educação, formação e cultura na Cimeira de Gotemburgo, em novembro de 2017. Pretendem “reduzir as desigualdades socioeconómicas, ao mesmo tempo que se favorece a competitividade com vista à criação de uma Europa mais unida, mais forte e mais democrática”, refere a CE em comunicado.

As sugestões de Bruxelas estarão na mesa de discussão durante a primeira Cimeira Europeia para a Educação, que acontece a 25 de janeiro, subordinada ao tema “Lançar as bases do Espaço Europeu da Educação: para uma educação inovadora, inclusiva e assente em valores”.