“A Europa fez progressos significativos em áreas que são cruciais para os objetivos da estratégia europeia para a computação de alta performance (HPC)”, refere o documento, que dá destaque ao acesso agora mais alargado na indústria e da ciência a este tipo de recursos.

Analisando 143 projetos realizados nestas áreas (indústria e ciência), o estudo conclui que por cada euro investido em supercomputação há um aumento de receitas na ordem dos 867 euros e um impacto nos lucros das organizações de 69 euros.  

Outro indicador sublinhado é o facto de em novembro de 2010, a Europa só ter nove supercomputadores na lista dos 50 mais poderosos do mundo. Em junho de 2015 já tinha 18.

O pico de performance agregado dos supercomputadores europeus aumentou entre os dois períodos de 4,3 petaflops para 51,9 petaflops.

Embora o tom do estudo seja de otimismo, os autores do trabalho também sublinham que os esforços necessários para liderar este mercado da supercomputação a nível mundial, como define a estratégia europeia, são exigentes.

Para chegar a esse objetivo a região terá de investir mais 500 a 750 milhões de euros todos os anos.   

No Horizonte 2020 a computação de alta performance é uma das áreas contempladas, com um investimento europeu previsto na ordem dos 140 milhões de euros, uma verba que deve aumentar até aos 700 milhões com o contributo da indústria.