O ano de 2017 será marcado por um tímido aumento de 0,9% das despesas com Tecnologias de Informação comparativamente ao ano anterior, para os 3,6 mil milhões de euros, de acordo com dados revelados esta quarta-feira pela consultora IDC.

Segundo consta, os principais motores deste crescimento serão as tecnologias da chamada “3ª Plataforma”, ou seja, a cloud, o mobile, as redes sociais, o Big Data e o Analystics, que vão receber investimentos 11,5% acima dos registados em 2016.

Por outro lado, pode esperar-se um aumento de 25,4% dos gastos naquilo que a IDC descreve como “aceleradores de inovação”, uma denominação que abrange robótica, Internet das Coisas e Impressão 3D.

Em 2020, estima-se que a conjunção dos investimentos em “aceleradores de inovação” e na “3ª Plataforma” representem 52% do total de investimentos feitos em tecnologia em Portugal.

Os dados mostram também que, ao longo dos próximos três anos, apenas 25% das 500 maiores empresas portuguesas vão verdadeiramente conseguir tirar partido das tecnologias digitais para potenciar os respetivos negócios.

Ainda, 40% dos responsáveis informáticos não vão conseguir fazer com que as suas empresas conquistem um lugar na vanguarda da “revolução digital”, por falta “ausência de visão, credibilidade e capacidade de influenciar o negócio”.