O programa liderado pelo IPN é um dos dezoito atuais centros de incubação da ESA a nível europeu e apoia startups que empregam tecnologias espaciais em utilizações industriais e comerciais não espaciais em áreas tão diversas como a saúde, energia, transportes, segurança e vida urbana, entre outras.
No total, são já 16 as startups a ser apoiadas no âmbito do ESA BIC Portugal que agora, para além de aceitar candidaturas de startups que aplicam tecnologia do espaço em setores terrestres, abrirá as portas às startups com ideias para a nova era conhecida como “Espaço 4.0.”.
Representando uma evolução do setor espacial, é uma era na qual o Espaço deixa de ser um campo acessível apenas a alguns governos de nações espaciais, passando a desenrolar-se através da interação entre governos, privados, indústria, ensino e sociedade: o “Espaço Unido na Europa”.
As empresas podem candidatar-se aqui, tendo em conta as datas limite de 9 de março, 5 de junho e 5 de novembro e, cada uma vai receber um financiamento de 50 mil euros além de apoio técnico e de negócio.
Como requisitos, as startups têm que ser criadas em Portugal, existir há menos de cinco anos e terão de desenvolver, durante um período máximo de dois anos, uma ideia e um protótipo.
De 2014 a 2019 – duração estimada do programa em Portugal – o ESA BIC Portugal prevê incubar até 30 empresas que permitirão a criação de cerca de 430 novos postos de trabalho, com um impacto total superior a 6,5 milhões de Euros.
Este programa é liderado pelo IPN e tem pólos no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) e na agência DNA Cascais.
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