Em comum as novas estruturas terão o facto de irem desenvolver tecnologias críticas para aprofundar a exploração humana do sistema solar, explica a Agência Espacial Norte Americana que cria pela primeira vez estruturas deste género.

Chegar mais longe implica conseguir assegurar missões mais autónomas, um objetivo que os novos laboratórios vão ajudar a concretizar. Em concreto, os investigadores ligados aos novos centros vão dedicar-se à exploração de novas tecnologias e conceitos nas áreas das infraestruturas espaciais e da biofabricação.

Em missões mais longas e mais distantes será cada vez mais necessário assegurar localmente todos os recursos e os que não se podem levar terão de ser fabricados a bordo. Alimentos, combustível ou medicamentos são alguns exemplos. Também será preciso alterar o design e os materiais dos veículos espaciais que fazem as missões, para os adaptar ao tempo e às condições de exploração nos confins do sistema solar. O laboratório dedicado ao desenvolvimento de novas infraestruturas espaciais vai dedicar-se a isso. 
 
As novas estruturas vão reunir investigadores de várias áreas e de diferentes instituições, entre cientistas, engenheiros e investigadores de outras áreas, que num prazo de cinco anos querem atingir resultados concretos e melhores respostas para questões relacionadas com a autonomia das missões.

Estes Institutos de Pesquisa de Tecnologia Espacial - Center for the Utilization of Biological Engineering in Space  e Institute for Ultra-Strong Composites by Computational Design - vão receber um investimento de cerca de 15 milhões de dólares no prazo previsto para concluir os primeiros projetos. Envolvem várias universidades norte-americanas, algumas empresas e entidades governamentais e são o reflexo de uma alteração de foco nas missões da NASA, que quer deixar de se centrar na órbita terrestre baixa, para começar a explorar o espaço profundo.  

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