Quais são os países que têm o melhor saldo na equação dos que ‘mais contribuem e atrasam’ a inovação a nível mundial? Finlândia e Suécia surgem no topo do ranking das nações que mais impacto têm na inovação mundial, com Portugal a surgir na 17ª posição num total de 56 países analisados.

Portugal é considerado um país “continentalista” da União Europeia, algo que para o ITIF significa que é um país que contribui de forma positiva para o sistema de inovação a nível mundial, mas cujos investimentos de investigação e desenvolvimento, assim como o Produto Interno Bruto (PIB), não permitem uma maior contribuição.

Por exemplo, o estudo considera que Portugal é dos poucos países que “não tem um plano estratégico de crescimento para os avanços científicos empresariais e que se traduzam em tecnologia, inovação e desenvolvimento económico”.

Do lado positivo Portugal destaca-se por ter uma das melhores cargas fiscais para as empresas em comparação com outros países - ficando atrás do países da Europa de Leste - e por ser o segundo país com melhores incentivos fiscais para investimentos de investigação e desenvolvimento.

O investimento feito no ensino coloca Portugal a meio da tabela, gastando em média 6.500 euros em cada estudante no ensino primário e secundário.

Os resultados deste investimento são igualmente medianos, com o país a ter 0,68 licenciados em áreas de ciência por cada mil habitantes. Portugal está no entanto entre os países que mais investigadores tem - cerca de 4,88 - por cada mil habitantes.

Estes e outros indicadores podem ser consultados na íntegra no estudo feito pela Fundação de Inovação e Informação Tecnológica publicado esta semana.