Há alguns meses atrás, até, seria mesmo impensável encontrar um sensor de impressões digitais num smartphone de média gama – esta era uma funcionalidade que já marcava presença no universo dos equipamentos móveis, claro, mas que surgia apenas em modelos topo de gama.

Agora, tudo mudou, sendo que se espera que as tecnologias de reconhecimento de diversas partes do corpo humano evoluam para campos ainda mais “rebuscados”, por assim dizer. Basta olhar para a vontade da Apple querer usar o rosto do utilizador para desbloquear o próximo iPhone, por exemplo.

De acordo com a consultora Deloitte, espera-se que cerca de mil milhões de smartphones integrem este tipo de componente até final deste ano, com uma utilização média de 30 vezes por dia. Algo que pode ser constatado também neste artigo sobre o mesmo tema.

Mas para que serve um sensor como este, que nenhum smartphone recente, do iPhone 7 aos topos de gama Android, deixa de lado? Basicamente, para desbloquear o terminal com base nas características únicas que apresentam os dedos de cada utilizador.

Em vez de inserir uma password ou PIN de segurança cada vez que quer utilizar o equipamento (e após os recorrentes bloqueios do ecrã por inatividade ou por vontade expressa do utilizador), pode simplesmente colocar o dedo no sítio certo e desbloquear o acesso ao terminal.

Nos smartphones da Apple, por exemplo, esta funcionalidade está presente desde a geração 5, integrada no célebre botão Home. Pessoalmente, preferimos esta forma de podermos utilizar um sensor do género, normalmente com o polegar. Mas, na maioria dos terminais Android, o sensor de impressões digitais está muitas vezes na superfície traseira, algo que se torna mais fácil de aceder com o dedo indicador.

Para “atalhar” rapidamente

Há outras utilidades para o sensor de impressões digitais, e isso não se passa apenas nos topo de gama. Os modelos da linha Ufeel da Wiko são um bom exemplo disso mesmo. Foi por altura da apresentação oficial desta gama em Lisboa que percebemos que smartphones a preço mais acessíveis começavam já a integrar esta tecnologia, ainda para mais com várias funcionalidades associadas.

Estamos a falar da possibilidade de atribuir uma funcionalidade ou tarefa no smartphone à impressão digital de cada dedo. Nestes terminais, este elemento permite associar até cinco dedos distintos, atribuindo a cada um uma tarefa ou funcionalidade do Ufeel ou do Android 6.0.

Além de desbloquear o smartphone, o leitor serve assim de tecla de atalho, por assim dizer, para as funções que desejemos, previamente configuradas. Acionar a câmara ou entrar diretamente numa app, por exemplo.

O Wiko Ufeel, terminal que, curiosamente, também integra este recurso no botão principal da superfície frontal, é inclusive um dos sete modelos com sensor de impressões digitais que incluímos na seleção que encontra na galeria acima e que caracterizamos quanto às restantes especificações que os resumem. Escolha já o seu e use bem os seus dedos, com um orçamento máximo de 250 euros.