O objetivo do projeto, que contou com um apoio de um milhão de euros por parte da Comissão Europeia, permitiu melhorar as comunicações entre satélites e dos satélites para a Terra, diminuindo as interferências existentes. Usou tecnologias já existentes e utilizadas em comunicações terrestres juntamente com o conceito de “radiocomunicações cognitivas” para melhorar as comunicações no espaço. 

“A rádio cognitiva é uma forma de comunicação sem fios em que um transmissor consegue detetar, de forma inteligente, quais os canais que estão a ser utilizados e aqueles que não estão, permitindo instantaneamente ocupar os canais vagos”, explica Luís Pessoa, investigador do Centro de Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC, numa nota enviada às redações.

De acordo com o investigador, a grande inovação neste projeto foi a fase de implementação e teste das tecnologias. Tendo em conta os custos de lançamento elevados, são ainda poucas as tecnologias que são testadas no Espaço, pelo que os testes foram feitos nos laboratórios do INESC TEC, considerando sinais interferentes típicos de comunicações satélites.

“Utilizamos dois transceptores GAMALINK, que é uma plataforma da Tekever, e adicionamos alguma interferência à comunicação previamente estabelecida para avaliar a capacidade do sistema se adaptar de forma automática”, referiu Luís Pessoa.

Prevendo a transferência de tecnologia para o mercado, o SCREEN foi financiado pelo Programa Espacial da Comissão Europeia H2020 e teve início no dia 1 de janeiro de 2015. Pode conhecer mais sobre o projeto nesta página online.

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