Leves ou pesados, grandes ou pequenos, com design apurado ou um pouco mais “sóbrios”, mais virados para os momentos de trabalho, ou simplesmente talhados para os jogos, os filmes em HD ou outras atividades de lazer.

Um portátil serve normalmente para tudo aquilo que se pode fazer com um computador, mas é verdade que o que está no interior e várias outras características mudam consoante a utilização que lhe pretendemos dar.

E esse facto influencia praticamente a 100% o modo como fazemos a seleção do modelo a comprar, até porque estamos a falar de uma aquisição relativamente dispendiosa, dependendo do tipo de portátil e do que pretendemos fazer com ele.

O que analisar na compra de um portátil?

Principalmente, os componentes que estão no interior. E também no exterior, afinal de contas. Estamos a falar do ecrã, que deve hoje em dia estar equipado com tecnologia IPS e uma resolução Full HD. É esta a resolução standard para qualquer tipo de tarefa, pelo que abaixo disto acaba por ser aceitável apenas se estiver a comprar uma máquina para tarefas mais básicas e com preço reduzido. As dimensões andam entre as 11 e as 17 polegadas, na maior parte das situações.

No exterior também o tipo de teclado e o touchpad importam, além do design, dimensões e peso, de que falamos mais à frente. Já no interior a situação é diferente, pois devemos dar atenção a quatro pontos principais em particular – memória RAM, discos rígidos, placa gráfica e processador. Repetimos: a abordagem em relação a estes e outros aspetos deve ser sempre efetuada tendo em conta as tarefas que contamos desempenhar com o portátil.

Assim, e de forma direta e resumida, após determinar o tipo de portátil que procura, o objetivo passa por encontrar o modelo ao mais baixo preço e que consiga combinar o máximo de memória RAM (em quantidade e velocidade), o máximo de capacidade nos discos rígidos (sejam eles HDD ou SSD), o mais rápido dos processadores (de preferência pertencentes às mais recentes gerações da família Intel Core i7…) e a mais poderosa placa gráfica (neste campo, são os modelos dedicados Nvidia GeForce que dominam o mercado atual). Espreite em cada uma das imagens da galeria acima o modo como devemos escolher todos estes componentes em função das tarefas a executar, com as respetivas variações de preço.

Design e sistema operativo

No caso do sistema operativo, é simples: é o Windows 10 que domina o “mundo” dos portáteis, com a exceção, claro, dos Apple MacBook, que constituem a quinta dica que fornecemos na galeria de imagens acima. O MacOS tem as características distintas que já conhecemos, agradando acima de tudo aos fãs da marca da maçã, mas, de resto, o Windows 10 satisfaz as necessidades que qualquer utilizador de portátil acaba por ter. Seja para trabalhar, jogar ou aproveitar qualquer momento ao computador.

Quando ao design de um portátil, temos de admitir que se trata de um fator determinante na escolha. Principalmente porque as dimensões e o peso variam em função do tipo de máquina que procuramos: se queremos um ultraportátil para andar de reunião em reunião todo o dia, com uma autonomia acima da média, o tamanho e o peso são reduzidos. Por outro lado, se o objetivo é jogar ao mais alto nível, um portátil gaming será sempre grande e pesado, isso é certo, sendo que as dimensões do ecrã são sempre proporcionais.

Depois, há portáteis mais bem construídos e mais belos que outros, sendo que a maior parte das marcas aposta muito no design nos tempos que correm, obedecendo um pouco à expressão que diz que “os olhos também comem”. E esta aposta é favorável ao utilizador, uma vez que assim é possível ter elementos melhor conseguidos a preços cada vez mais baixos. Exemplos: teclados chiclete cada vez mais silenciosos e confortáveis, touchpads funcionais e apoios para pulsos bem desenhados e ergonómicos. E também ao nível do som podemos contar com sistemas cada vez mais aprimorados, até com ajuda de marcas como a Harman/Kardon ou a Bang & Olufsen, por exemplo. Experimente antes de comprar, sempre.

Geração híbrida

Há um segmento de equipamentos do género que tem vindo a conquistar espaço ultimamente, à medida que ajuda a “afundar” o mercado dos tablets. São os conversíveis, ou híbridos, uma mistura de ultraportátil com tablet que une o melhor dos dois mundos: um dispositivo Windows ou Android, com ecrã tátil e o mais compacto e leve possível, e um portátil com teclado e touchpad, perfeitamente à altura de qualquer tarefa de criação de conteúdo em movimento.

Neste campo deve procurar o modelo mais recente possível, ou com melhor relação desempenho/dimensões/preço, mas tenha em especial atenção um ponto em particular: a construção e o mecanismo que serve de dobradiça e/ou permite encaixar o teclado. De resto, no fundo, trata-se de um tablet que permite instalar um painel com teclas. Ou algo parecido com o Lenovo Yoga Book, por exemplo, que revoluciona um pouco o conceito…

Por fim, um conselho que deixamos: a menos que tenha uma loja da especialidade em que já confie e onde tem por hábito fazer as suas compras de tecnologia, procure sempre as oportunidades que surgem em campanhas de saldos, dias de aderente e fins de semana com descontos, por exemplo. É nestas alturas que encontramos os melhores “negócios”…

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