O crowdfunding, tanto em Portugal como a um nível mais abrangente em redor de todo o globo, tem sido um dos grandes motores para grandes ideias passarem de simples projetos a produtos ou serviços reais e que fazem parte das nossas vidas, simplificando o nosso dia a dia com a respetiva utilidade.

Todos os dias ouvimos falar de novos projetos apoiados a 100% por estas plataformas de financiamento comunitário – as mais conhecidas são o Kickstarter e o Indiegogo, sendo que em Portugal é o PPL que se destaca (infelizmente, a tecnologia não é um dos “forte” deste site luso…). E muitos deles reúnem verbas incríveis ao conseguirem convencer os “apoiantes” de que o que está a ser sugerido e/ou apresentado tem efetivamente “pernas para andar” e um propósito garantido na sua vida quotidiana. No caso dos projetos tecnológicos, ainda mais: somente as ideias efetivamente úteis alcançam o sucesso. E são muitas, acredite.

De facto, estatísticas relativamente recentes indicam que só o Kickstarter pode já ajudado a gerar mais de 300 mil empregos, segundo dados de agosto vindos dos Estados Unidos. E vários casos de sucesso têm aparecido aqui no TeK ao longo dos meses, como o projeto português Pocket, com as várias unidades já enviadas para os respetivos compradores, o Furbo, os auscultadores Earin, o Pebble, a Prynt, o Glyph, o The Superbook (que aparece na imagem principal deste artigo) e o Scrooser, recentemente apresentado em Portugal. E estes são apenas alguns exemplos entre centenas, apesar de também haver lugar a frustrantes falhanços… 

Como funciona?

Provavelmente já sabe como tudo se passa, tanto neste segmento da tecnologia como em todos os outros. O autor ou mentor da ideia tem apenas de criar uma campanha de crowdfunding numa ou mais plataforma do género, nacionais ou numa perspetiva global. É preciso obedecer a determinadas regras em cada uma delas, visto que o projeto tem já de estar num patamar de desenvolvimento razoável para ser aceite.

Depois tudo passa pela promoção que se conseguir fazer, sendo que quanto mais imagens e vídeos existirem mostrando a ideia e o projeto, melhor. É preciso saber vender o produto, por assim dizer. No fundo, é mesmo disso que se trata: quem apoia o projeto com antecedência ainda não conhece o produto em si fisicamente, está a comprar algo em que acredita depois de ter visto como funciona ou como é pela Internet, apenas.

E existem várias modalidades de compra, com diferentes preços. Imaginemos o caso de uma nova e revolucionária impressora 3D, por exemplo. O autor do projeto pode estabelecer diversos níveis de apoio. Pode existir um patamar, o mais barato, em que é fornecida apenas a impressora. O nível seguinte pode ser constituído pela impressora e por uma determinada quantidade de matéria prima destinada a servir de base à impressão. E o nível três pode incluir esses dois itens e ainda uma t-shirt de promoção do projeto, por exemplo. E por aí fora, quanto mais se paga, mais se recebe. Ou mais cedo se recebe.

Assim sendo, se tem uma boa ideia e o que o impede de encetar o processo é apenas a falta de dinheiro para investir e fazer arrancar o projeto, está na hora de lançar a sua campanha de crowdfunding. A nível internacional, de preferência. Enquanto o seu projeto não é lançado, espreite estas novas ideias tecnológicas que vão em breve ser realidade. Quem sabe não estará um deste produtos nas suas mãos em breve…?

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