À medida que a popularidade dos smartphones aumenta, os preços dos equipamentos descem e a base de utilizadores é cada vez maior, torna-se também mais atrativo desenvolvimento de malware dirigido a estas plataformas.

O sistema operativo Android, por se tratar de uma solução em franco crescimento e acessível a vários públicos-alvo, é uma das mais apelativas - como se pode constatar pelo número de notícias que todos os meses alertam para ameaças que visam dispositivos com o sistema operativo da Google.

Por outro lado, também as fabricantes de soluções de segurança estão cada vez mais atentas ao fenómeno, oferecendo soluções que prometem ajudar a reforçar a segurança dos utilizadores deste tipo de equipamentos. Hoje referimos algumas.

[caption][/caption]

A primeira sugestão vai para a proposta de uma das mais populares fornecedoras de software para deteção e remoção de malware, a Kaspersky. A solução destinada a Android é compatível com as versões de 1.6 a 2.3 do sistema operativo móvel.

Para além da proteção contra vírus, spam, software de código malicioso, chamadas e sms indesejadas, a Kaspersky Mobile Security aposta em funcionalidades destinadas a proteger a privacidade do utilizador. Conta também com uma ferramenta de proteção antirroubo, que permite remotamente desativar, limpar dados e localizar o telemóvel, através do Google maps. Está disponível para download no Google Play por 6,95 euros.

O software que apresentamos de seguida também garante proteção em caso de roubo e não provém de uma marca propriamente desconhecida. É, porém, de utilização gratuita. Falamos do AVG Antivirus Mobile, que também nas restantes funcionalidades se assemelha à solução anteriormente apresentada.

[caption][/caption]

Aconselhada para smartphones e tablets deteta automaticamente aplicações e sms "nocivos" e promete proteção contra vírus, malware, spyware... mas também se propõe, por exemplo, ajudar a "eliminar tarefas que deixam o telefone lento". Quem tiver mesmo muito medo, pode optar pela versão "Pro", que custa 7,64 euros.

[caption]lookout[/caption]

Também de utilização gratuita é a solução oferecida pela Lookout, uma empresa cujo negócio se encontra especialmente dirigido aos dispositivos móveis.

O software, destacado por publicações especializadas como o TechCrunch, CNET ou PC World, oferece ferramentas para proteção antivírus (malware, spyware e trojans), localização do telefone e backup de dados - que podem depois ser recuperados para uso noutro terminal.

Permite também ativar remotamente uma campainha que ajude os utilizadores mais distraídos a encontrarem o telemóvel perdido pela casa (mesmo que esteja em modo silencioso).

A BitDefender é outra das marcas mais conhecidas das soluções destinadas ao mercado de PCs que também já passou a assegurar a presença entre os fornecedores de soluções móveis.

[caption]bitdefender[/caption]

A solução oferece proteção contra ameaças mas também ajuda a otimizar a autonomia da bateria, garante a marca. Defesa contra a invasão da privacidade, software de código malicioso e roubo são algumas das promessas.

O software chama-se BitDefender Mobile Security e está disponível de forma gratuita no Google Play, embora funcionalidades como o localizador sejam Premium. A empresa alerta também para limitações como o facto de apenas ser compatível com a utilização do browser nativo do Android, fornecido com o sistema operativo.

A proposta da Norton encerra a lista de hoje. Norton Antivirus & Security NortonMobile é o nome do software, também de utilização gratuita, que oferece as habituais proteções contra malware e roubo - permitindo bloquear o dispositivo em caso de furto.
Promete também ser uma solução equilibrada do ponto de vista da bateria consumida, mas apenas é compatível com versões 2.2 ou posteriores do Android.

Estas são apenas algumas das soluções disponíveis num mercado onde as ofertas se têm vindo a multiplicar. Se conhece uma melhor, não hesite em usar a caixa de comentários abaixo para partilhá-la connosco e com os nossos leitores.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes

Nota da Redação: Esta notícia foi originalmente publicada em abril de 2012