O continente asiático alberga dois dos maiores mercados de dispositivos móveis de todo o mundo e é sobre eles que muitas das empresas do universo digital estão agora a fixar as suas atenções.

Como o TeK noticiou em setembro, a Índia conta com mais de 260 milhões de subscrições de banda larga móvel, ultrapassando os Estados Unidos e apenas perdendo o primeiro lugar para China.

Um estudo publicado esta terça-feira pela App Annie aponta que, durante 2016, foi a partir da Índia que se fez o maior número de descargas de aplicações móveis da Play Store da Google.

Por outro lado, parece que as apps da Apple são as preferidas pelos chineses, visto que, no período em análise, foi neste mercado que a App Store gerou um maior volume de receitas.

No entanto, a BBC News afirma que os dados da própria Apple disputam as conclusões da App Annie, indicando que a China continua ainda atrás dos Estados Unidos e do Japão no que toca ao download de apps no ano passado na loja da empresa de Cupertino.

Apesar de nenhuma das tecnológicas ter comentado as aferições deste estudo anual, a emissora britânica argumenta que esta disparidade geográfica se deve ao facto de a Play Store estar banida da China, o que dá à Apple espaço mais do que suficiente para crescer num dos maiores mercados de dispositivos móveis do mundo.

No revés da medalha, os iPhones na Índia, ao contrário do que acontece na maioria dos restantes mercados, não são a “galinha dos ovos de ouro”, tendo em conta que, tradicionalmente, os indianos preferem telemóveis mais baratos do que aqueles fabricados pela marca da maçã.

A análise retrospetiva da App Annie avança que em 2016 registou um aumento de mais de 13 mil milhões de downloads em todo o mundo, fazendo o total ultrapassar os 90 mil milhões.

Além disso, é também mostrado que, no ano passado, foram gastas cerca de 900 mil milhões de horas em apps, uma subida de mais de 150 mil milhões face a 2015.