A Citydrive começou o seu negócio há três anos e, entretanto, foi adquirida pela suíça Yo!Car, adotando diretivas um pouco diferentes das que deram origem à sua criação. Hoje tem 40 carros disponíveis para “requisitar” nas ruas da grande Lisboa, mas a frota deverá mais do que triplicar muito em breve. E ter mais opções de partilha disponíveis.

A partir deste mês, a Citydrive vai aumentar a sua frota automóvel para os 250 veículos e juntar aos seus Opel Adam e Skoda Fabia a combustível maioritariamente veículos elétricos (70%). “Só não vão ser todos elétricos porque pensamos que ainda não há estrutura suficiente, ao nível de abastecimento elétrico, para dar resposta a uma frota maior. Mas o objetivo é sermos 100% elétricos”, referiu Nuno Cepêda, diretor de marketing, em entrevista ao TEK.

Os objetivos passam também por diversificar os modelos de negócio de mobilidade, “e não apenas de carsharing em regime de free floating”. Além dos carros, vão ser disponibilizadas scooters, em principio ainda em setembro, mas também está previsto o lançamento de um modelo de carsharing de peer to peer, em que os utilizadores se inscrevem para disponibilizar a sua viatura para terceiros.

“E vamos ter mais formas de mobilidade inovadoras que ainda não existem no mercado português”, garante Nuno Cepêda. “Não queremos ser um operador de carsharing, mas sim um operador de mobilidade e estamos sempre à procura de projetos/ideias”. E é neste sentido que a Citydrive também está a preparar o lançamento de um tech lab. “É um laboratório destinado a identificarmos necessidades para depois podermos desenvolver soluções de resposta, não só em Portugal, mas para todo o mundo e a partir de Lisboa”.

Rumo à Invicta e daí a Lausanne e Genebra vai ser um pulinho

Está previsto que a Citydrive chegue à cidade do Porto no final deste ano ou início do próximo com uma frota própria de cerca de 200 carros. “A estreia no Porto estava dependente da solidificação da atividade em Lisboa”, explicou Nuno Cepêda.

E do Porto a empresa de mobilidade pretende “arrancar” para 50 cidades em todo o mundo, num prazo de cinco anos. “Lisboa será sempre a base de tudo: administrativa, tecnológica, de inovação, de desenvolvimento…”.

Lausanne e Genebra serão as primeiras cidades fora de Portugal onde a Citydrive vai estar presente, até pela origem dos novos sócios proprietários. “As outras já estamos a construir o plano, mas ainda não está fechado”. O investimento será de 500 mil euros por cada nova cidade.

Recentemente reformulada, a aplicação da Citydrive tem neste momento cerca de 8.000 utilizadores registados, em que 25 a 30% estão ativos.

O serviço de partilha de viaturas funciona ao minuto, com um preço fixo na primeira hora e um máximo de valor por dia. Na primeira hora são cobrados 0,29€ ao minuto e depois da primeira hora e seguintes 0,25€. Ou seja, o preço na primeira hora é de 14,90 euros, enquanto o máximo ao dia é de 69,90 euros. Inclui 200 quilómetros, assim como combustível e parquímetro, este último apenas em locais explorados pela EMEL.

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