Hoje o MB WAY conta com mais de 160 mil aderentes, número que mais do que duplica os valores registados há cerca de um ano. O balanço só pode ser “muito positivo”, sublinha a SIBS, “sobretudo quando falamos de serviços que envolvem mudanças comportamentais”.

De acordo com os dados avançados ao TeK, têm sido realizadas mais de 1.300 operações diariamente através da aplicação. Em 2016 foram feitas mais de 120 mil compras pelo MB WAY, num valor total de mais de 2 milhões de euros e mais de 90 mil transferências, avaliadas em cerca de 8 milhões de euros.

Em acumulado, o MB WAY já registou quase 400 mil cartões MB NET gerados e as compras efetuadas com estes cartões ultrapassam as 476 mil.

Relativamente ao comércio eletrónico, os dados mais recentes da SIBS dizem respeito aos três primeiros trimestres de 2016, período em que se registaram cerca de 23 milhões de compras online através de cartão bancário, mais 4,6 milhões de operações do que observadas em período homólogo. 

Em termos de valor, as compras na internet com cartão bancário atingiram o montante mais elevado desde 2013: 1,527 mil milhões de euros. Nos primeiros nove meses de 2015, os portugueses tinham gasto 1,351 milhões de euros em compras na internet pagas com cartão, indicou a SIBS.

Atualmente, as compras na internet representam 3,3% do total das compras feitas com cartão bancário.

Um futuro de desafios onde não faltam novas propostas

O sector dos pagamentos digitais enfrenta alguns desafios, e o maior na opinião da SIBS é o equilíbrio entre a regulação e as inovações tecnológicas, “porque o mercado dos pagamentos é altamente dinâmico e competitivo”.

A empresa defende que o novo contexto regulatório permitiu que qualquer operador europeu pudesse prestar serviços de pagamentos eletrónicos, em qualquer país e de acordo com propostas de valor indiferenciadas. “Na vertente tecnológica, este sector vive hoje um momento de reinvenção dos seus modelos de negócio, alavancado pelo crescimento exponencial dos pagamentos móveis, e na convergência cada vez maior entre cartão físico e digital. Isso trará muitas soluções que vão incentivar os utilizadores a adotarem estes novos métodos”.

Para a SIBS, Portugal devia seguir o exemplo do Reino Unido e de outros países que tornaram obrigatório o acesso ao pagamento por meio eletrónico em serviços do dia-a-dia. “Assim seria possível massificar-se o uso”.

Enquanto isso não acontece, a empresa continua a apostar no lançamento de novas funcionalidades , uma delas a possibilidade de levantar dinheiro sem cartão, com recurso ao MB WAY. “Este é um serviço que disponibilizamos na Polónia desde 2015, com a solução de pagamentos móveis BLIK, que permite efetuar pagamentos e levantamentos de numerário sem cartão”, referiu ao TeK. “Trata-se de um produto 100% ‘made in Portugal’, desenvolvido integralmente na SIBS”.

Em 2017 vai também ser posto em prática o SIBS PayForward, apresentado como o primeiro acelerador de startups e fintechs no sector dos pagamentos em Portugal. O programa arrancou em novembro e terminará o período de inscrições brevemente. “Acreditamos que este programa irá contribuir muito para o lançamento de novas soluções”.

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