João Carvalho esteve na manhã desta quarta-feira no Parlamento, onde foi ouvido na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas e partilhou a visão da ATM sobre o tema, que não deverá ser muito diferente da que seguiu no documento enviado ao Governo. O presidente do organismo defendeu que “é claro e simples que a Uber está fora da lei. Ou acatamos as decisões dos tribunais ou deixamos de ser um Estado de direito”, cita o Expresso.

A decisão judicial à qual o responsável se refere é a providência cautelar que ordenou a suspensão dos serviços da Uber em abril do ano passado. Foi solicitada pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e nunca chegou a ser cumprida, já que a Uber continua a funcionar em Portugal.

Além do recurso aos tribunais as associações do sector também têm tendo pressionar o poder político a tomar uma posição clara sobre o funcionamento da empresa que criou uma aplicação móvel para ligar utilizadores e motoristas privados, sem grande sucesso.

A partir desta quarta-feira há aliás mais uma companhia a oferecer o mesmo tipo de serviço concorrente ao dos táxis na cidade de Lisboa. Foi lançado pela espanhola Cabify.