Definitivamente este não tem sido um ano fácil para a Uber. Apesar do marco das 5 milhões de boleias ter sido alcançado, a empresa tem lidado com problemas de assédio sexual, discriminação para com o sexo feminino e ainda os diversos problemas com o ex-diretor executivo Travis Kalanick que, além de ter sido afastado das suas funções, não parece estar nos planos da empresa voltar a admitir o seu fundador na direção que, agora, enfrenta em tribunal um dos maiores investidores da Uber.

A juntar à lista de problemas, a empresa acabou de suspender os seus serviços nas Filipinas devido a uma ordem por parte da Land Transportation Franchising and Regulatory Board (LTFRB), entidade reguladora local, relacionada com a quebra de um acordo entre as empresas por parte de condutores não registados.

A Uber mostra-se desapontada com a entidade reguladora e diz estar a avançar com um caso em tribunal contra a decisão tomada, estando a tentar regular a situação o mais depressa possível. Os problemas começaram em julho, quando a LTFRB pediu à Uber e à concorrente local Grab que parassem de admitir novos condutores nos seus serviços para que a entidade conseguisse ter tempo para regular a situação geral das aplicações.

As duas empresas foram multadas em cerca de 100 mil dólares por permitirem um grande número de condutores não registados, situação esta que devia ser resolvida antes de poderem voltar a admitir o registo de novos motorista.

Antes da LTFRB ter dado luz verde para avançarem com as novas admissões, a Uber decidiu quebrar o acordo e agora acabou por ter de suspender os seus serviços no país, por tempo indefinido, até que toda a situação fique resolvida.