Depois do Huawei Mate S e Mate 8, este apresentado no início do ano, o novo phablet tem agora duas versões, uma versão standard e uma curva, um dos principais diferenciadores desta linha de equipamentos a que a marca já habituou os utilizadores que gostam de ecrãs de maior dimensão.

A Huawei já percebeu que vale a pena associar-se a personalidades e marcas conhecidas e, depois do Huawei P9, onde contou com a parceria da Leica nas câmaras fotográficas, aposta agora no segmento de luxo, com o Porsche Design onde o vidro curvo marca presença. Mas como não há "almoços grátis", este é também o smartphone mais caro de sempre da marca, e mesmo mais caro do que o iPhone 7 plus.

A versão de luxo do Porsche custa 1.395 euros com 6GB de RAM e 256GB, mas o TeK já confirmou que não está previsto para o mercado português.

O Mate 9 Porsche Design conta com ecrã de 5,5 polegadas 2K Crystal Clear curvo com 2.560x1.440 pixels de resolução, mas para além do design e da dimensão, partilha de muitas caraterísticas com o Mate 9 “normal”, uma versão maior e que mantém o chassi quadrado.

Richard Yu, CEO da Huawei Consumer BG, lembrou que a Huawei tem vindo a trabalhar para conseguir melhorar os três pontos mais destacados pelos clientes: performance, bateria e câmara, e que o novo Mate 9 é o resultado desse esforço, com um processador mais rápido, mas também com melhorias no GPU e na capacidade da bateria e carregamento rápido, "sem riscos de explosão", sublinha. 

Neste campo a Huawei garante a utilização do chipset Kirin 960 e da tecnologia SuperCharge, que garante uma autonomia de bateria de 24h com um carregamento de apenas 20 minutos. 

Em relação à câmara, esta é a segunda geração que resulta da parceria com a Leica, com dupla-câmara já usada no P9 e o sensor RGB de 12 megapixéis, assim como um sensor monocromático de 20 megapixéis e Hybrid Zoom com ampliação 2x superior.

O Huawei Mate 9 4G+ 64GB vai estar disponível em Portugal já no final de novembro a um preço recomendado de venda ao público de 699€. O modelo Porsche Design não está previsto para o mercado português.

 Nota da Redação: a notícia foi atualizada durante a conferência que decorreu em Munique, na Alemanha.