Continuam a multiplicar-se as especulações sobre o tão aguardado Galaxy S8, o telemóvel da marca sul-coreana que vai suceder ao já familiar Note 7, aquela que pode ser considerada a maior “mancha” – até à data – no histórico da Samsung.

O rumor que agora surgiu aponta para o desaparecimento do tradicional botão principal físico do smartphone. Depois do lançamento do iPhone 7, no passado mês de setembro, esta era uma das características que demarcavam os telemóveis da Samsung dos rivais da Apple.

Estas informações são avançadas pela Bloomberg, de acordo com fontes diretamente envolvidas no desenvolvimento do Galaxy S8.

Além disso, o TeK também noticiou, esta quarta-feira, que o Galaxy S8 podia perder o encaixe para headphones, um elemento que a marca da maçã também já deixou para trás com os seus novos smartphones.

Portanto, a concretização de todos estes rumores podem colocar o Galaxy S8 e o iPhone 7 em relativo pé de igualdade no que toca ao design, observando-se uma certa “homogeneização” dos smartphones das empresas que dominam o mercado.

Outra especificação que se prevê que venha a estar patente no próximo telemóvel da Samsung é a câmara dupla, algo que a Apple já pode oferecer no iPhone 7 Plus.

Mas corre um rumor que, a verificar-se, vai distinguir indubitavelmente os dois dispositivos. As fontes indicam que a Samsung está a planear criar um smartphone com um ecrã OLED tipo "edge" - de 5,1 ou 5,5 polegadas - sem moldura que deve abranger toda a face frontal do dispositivo e incluir o botão principal virtual.

Vale a pena referir que os ecrãs OLED são mais finos do que os tradicionais compostos por cristais líquidos e consomem menos energia.

Como já tinha sido avançado, a apresentação do Galaxy S8 estava marcada para março, durante o Mobile World Congress, mas, em linha com as informações recolhidas pela Bloomberg, a introdução do smartphone pode ser adiada para abril.

Um analista da HMC Investment Securities, Greg Roh, afirma que a tecnológica de Seul precisa de se assegurar de que estes novos Galaxy não padecem do mesmo problema de sobreaquecimento que levou à ruína dos Note 7. A segurança do aparelho deve ser mais importante do que a inovação tecnológica, acrescenta.