Fitbit, Xiaomi, Apple, Garmin e Samsung foram as mais ativas no segmento. Mas no estudo da IDC também é possível identificar alguns estreantes neste top dos que mais vendem, embora com longa distância dos atores principais. Nomes como a Fossil, BBKou Li-Ning destacam-se. As duas últimas deram nas vistas com sistemas de monitorização para criança ou com uns sapatos que contam passos.
Podem não ser áreas tão imediatas quando se pensa em wearables e são certamente menos rentáveis em volume de vendas que os relógios ou as pulseiras, mas é graças a esta diversidade de opções que o mercado cresceu e tem condições para continuar a crescer em 2017. Outro elemento que tem beneficiado o desenvolvimento do mercado, admite a IDC, é a capacidade que os fabricantes têm tido de fazer evoluir os wearables cada vez mais para acessórios de moda, deixando quase escondida a componente tecnológica. O argumento da moda é um bom pretexto para que um mesmo utilizador compre vários werables, admite a IDC.
A liderar o mercado continua a Fitbit, embora com menor margem face à concorrência. Nos últimos três meses do ano vendeu 6,5 milhões de unidades e no mesmo período do ano passado tinha vendido 8,4 milhões.
A ganhar terreno está a Xiaomi, que no mesmo trimestre conseguiu ser a segunda fabricante que mais vendeu a nível mundial, mais do que duplicando o número de unidades comercializadas, que passaram de 2,6 milhões entre outubro e dezembro de 2015, para 5,2 milhões em 2016.
No mesmo período, a Apple aumentou as vendas (de 4,1 para 4,6 milhões, em termos homólogos), embora isso não lhe tenha valido mais que um terceiro lugar no pódio, uma vez que em termos anuais acabou por vender menos: passou de 11,6 milhões de unidades em 2015 para 10,7 milhões em 2016.
A Samsung, que fechou o ano na quinta posição de vendas, também cresceu, de 1,4 milhões de unidades vendidas em 2015 para 1,9 milhões de wearables comercializados no último trimestre de 2016. Para a fabricante sul coreana a tendência do trimestre foi aliás no mesmo sentido da tendência anual, tendo vendido mais 1,2 milhões de wearables no ano que passou, face ao anterior.
Entre as duas rivais, Apple e Samsung, está a Garmin, que perdeu algum terreno nos últimos três meses do ano, mas reforçou a presença no segmento ao longo do ano. Em 2016 vendeu 6,1 milhões de wearables, mais 300 mil que no ano anterior.
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