Depois de ter sido noticiado, no passado dia 11 de julho, que a China estaria prestes a bloquear a utilização de serviços de VPN no país, a Apple anunciou a todos os criadores de apps do género que as suas aplicações seriam retiradas da App Store chinesa. Os motivos apresentados pela tecnológica vão de encontro às informações avançadas na primeira metade do mês. "Estamos a escrever-lhe para o notificar que a sua aplicação vai ser retirada da App Store na China porque inclui conteúdos que são considerados ilegais na China, situação que não está em conformidade com as diretrizes da App Store", pode ler-se no aviso remetido pela empresa de Cupertino.

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A utilização destes serviços é popular na China, uma vez que o executivo tem aplicado medidas de censura na internet local, impossibilitando, em consequência, o acesso a portais como o Google ou o Facebook. As VPNs são uma forma de contornar as proibições impostas pelo governo.

Várias empresas afirmaram ter sido notificadas pela Apple, que as chamou à atenção para o facto de as suas aplicações terem de ser retiradas da App Store chinesa.

Em declarações ao TechCrunch, a Apple informou que no "início do ano, o ministério chinês da Indústria e das Tecnologias da Informação anunciou que todos os programadores que oferecessem soluções de VPN deveriam obter uma licença do governo". "Nós fomos obrigados a remover algumas apps de VPN na China", acrescentou, sublinhando ainda que as aplicações visadas continuam disponíveis nos restantes mercados.