
A aposta da empresa de Redmond não tem estado focada na realidade virtual mas sim na realidade aumentada, adicionando camadas de informação ao que podemos ver, e a abertura da plataforma Windows Holographic é um momento importante da estratégia.
Na Computex a Microsoft mostrou que a sua plataforma pode ser usada com os seus óculos Hololens, mas também com dispositivos de realidade virtual, como os HTC Vive, que podem ser usados ao mesmo tempo, com o Windows 10, para trabalhar num único modelo virtual. No caso da demonstração foi uma mota.
A fusão entre a realidade aumentada e a realidade virtual já é designada como mixed reality, ou realidade "misturada" ou "combinada", e o futuro pode passar por aqui. Pelo menos é o que a Microsoft acredita.
A empresa defende que até 2020 deverão ser vendidos 80 milhões de dispositivos de "mixed reality", entre realidade aumentada e realidade virtual, um número que está acima das expectativas dos analistas só para os óculos de realidade virtual. Este ano as vendas devem ultrapassar os 9,6 milhões, com a Oculus VR a liderar, estima a IDC.
A Microsoft avisa porém que é preciso dar um passo em frente, já que os dispositivos que estão hoje no mercado não funcionam uns com os outros, têm interfaces diferentes e também recorrem a acessórios e conteúdos diferenciados. E isso pode mudar com a plataforma Windows Holographic.
A abertura da plataforma a vários parceiros pode dar azo a uma nova forma de trabalhar e o lançamento da plataforma Windows Holographic poderá ser também um primeiro passo para a disponibilização comercial dos Hololens, ainda limitados a parceiros e programadores, e sem data de comercialização definida.
O vídeo partilhado pela Microsoft mostra o potencial da realidade aumentada, mas em determinados pontos assemelha-se demaciado a um filme de ficção científica.
O vídeo mostra dois utilizadores a colaborar na decoração de uma casa, um usa os HoloLens e outro os HTC Vive, uma das novidades da nova plataforma.
A HTC não é a única parceira com que a Microsoft conta nesta estratégia de realidade "combinada". A Intel, AMD, Qualcomm, Acer, Asus, CyberPowerPC, Dell, HP, Lenovo e MSI estão também na lista, sendo que não é por isso que algumas das empresas deixam de estar envolvidos noutras iniciativas, como a da Google que também tem a sua plataforma DayDream.
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