O espaço não é grande, mas é suficiente para o que a Huawei espera concretizar com a nova loja. Afinal, situa-se no Centro Comercial Colombo em Lisboa, um dos espaços que mais pessoas atrai e quase sempre focadas no consumo. Portugal recebe assim uma das primeiras lojas físicas da marca chinesa na Europa.

O local escolhido até tem historial: já foi loja oficial da Nokia, passou depois para as mãos da Microsoft e será daqui para a frente um bastião da Huawei em Portugal.

A loja em si já existe há cerca de duas semanas, mas só hoje - 26 de janeiro - é que foi inaugurada oficialmente. Dentro do espaço estão em exibição as principais novidades da tecnológica asiática como o Huawei P8, o Nexus 6P ou o Huawei Watch.

"Hoje é um dia especial. Depois do que a Huawei conseguiu nas parcerias com operadores de telecomunicações e retalho, era importante ter uma loja de experiência", disse o diretor-geral da Huawei Portugal, Pedro Ferreira. E experience store foi um termo que o executivo usou várias vezes ao longo da conversa.

Porque esse é um dos objetivos desta loja física: permitir que clientes e não clientes possam ter uma experiência com os mais recentes dispositivos da Huawei. Pois se é boa como ponto de referência para quem já usa equipamentos da marca, será estratégica na captação de novos utilizadores.

"Em termos de marca representa um passo significativo na proximidade com os nossos clientes, parceiros e fãs. Era um dos elementos de valor que faltava para complementar a presença da Huawei no mercado. Diria que é um reforçar e complementar do trabalho que estamos a fazer de promoção e que garante a notoriedade da nossa marca", disse Pedro Ferreira em declarações ao TeK.

O diretor-geral não vai em euforias e mostrou-se focado neste momento da empresa. "Neste momento o nosso plano é só mesmo esta loja. A nossa empresa tem uma estratégia de longo prazo e passo a passo. Gostamos de dar passos concretos e bem pensados", disse, sem revelar o valor do investimento feito.

A loja da Huawei conta com a parceria da The Phone House, que vai garantir a parte operacional do espaço. Ficou ainda confirmado que além de montra para os dispositivos da empresa, haverá um técnico no local para resolver dúvidas e problemas que os utilizadores possam ter relativamente aos seus dispositivos.

A venda de smartphones valeu à Huawei uma quota de mercado de 9% em 2015, o que para Pedro Ferreira representa um crescimento significativo. E daqui para a frente a intenção é continuar a evoluir.

"Os nossos objetivos são colossais a cinco anos. Não é só para 2016. Nós já temos a estratégia definida tanto a nível global, europeu como a nível do mercado nacional", reiterou o executivo.

Rui da Rocha Ferreira