Depois da Boeing, em Maio, a NASA anuncia agora ter contratado uma missão tripulada à Space X, do empreendedor Elon Musk, que deverá acontecer algures em 2017.

Há algum tempo que a NASA anda a estabelecer parcerias para tentar poupar nos custos com as suas missões tripuladas, mas parece que nem tudo corre pelo melhor. A Boeing, uma das empresas com quem a Agência Espacial norte-americana tem acordos neste capítulo, estará atrasada no desenvolvimento do seu táxi espacial.

Os testes de voo do veículo que leva o nome de CST-100 Starliner estavam inicialmente marcados para o próximo ano, tanto os não tripulados como os tripulados, mas os últimos resvalaram para 2018, segundo o admitido pelo vice-presidente da empresa durante uma conferência com investidores, citado pela GeekWire.

Os esforços de poupança da NASA parecem agora ficar limitados à SpaceX de Elon Musk, que continua a garantir que vai cumprir o alinhamento previsto e que terá as suas Crew Dragon, com capacidade para sete pessoas, perfeitamente testadas em 2017. A empresa já mostrou como vai ser o interior da capsula.

Atualmente, as missões para a Estação Espacial Internacional são feitas com recurso aos veículos russos Soyuz, ao que consta a um preço de 80 milhões de dólares por cada astronauta. Com a contratação de serviços à Boeing e à Space X, a NASA pretende baixar o preço das missões tripuladas.