Desde novos métodos de autenticação em multibancos a sensores de geolocalização de radiofrequência, passando por sistemas de análise do histórico de pacientes, a Fujitsu tem preenchido os seus stands na feira com propostas tecnológicas que mostram como levar a internet das coisas a todos mas, principalmente, a tudo. 

Sensores RFID
Uma das propostas da empresa são pequenos sensores RFID. São pequenos tags de comunicação eletrónica que recorrem à radiofrequência para diminuir os tempos de resposta dos sistemas. As demonstrações ao vivo na feira mostram como.

Uma delas é feita numa carrinha de assistência técnica. Os sensores, ali colados nas caixas de material de trabalho (pregos, válvulas, tubos, entre outros) emparelham com o sistema de gestão de stocks da marca que, simultaneamente, é capaz de reunir informação relativa a todos os  funcionários que prestam aquele serviço. 

Na prática, esta aplicação permite que o técnico faça uma gestão mais eficaz do seu trabalho e das suas deslocações. “Imaginemos que o trabalhador precisa de uma peça específica para um serviço, mas não a tem disponível na sua carrinha. Com a ajuda destes sensores, é possível que saiba onde está a peça mais próxima e assim, poupar horas de viagem até ao armazém de abastecimento”, esclareceu Susana Soares, diretora de marketing da Fujitsu em Portugal. 

Também foi possível ver esta tecnologia aplicada ao retalho e, aqui, os sensores não só facilitam a vida aos funcionários como aos seus clientes. Para exemplificar esta articulação com as vendas ao público, a Fujitsu utilizou um cenário simulado de uma loja de roupa onde todas as peças tinham um sensor incorporado.
Apesar de também permitirem à loja fazer uma gestão eficiente de stock, o ponto chave desta apresentação aconteceu quando o promotor pegou em cinco pólos e os colocou sobre o balcão de pagamento. Automaticamente, todas as peças foram registadas na caixa registadora sem recurso a qualquer outro aparelho. O pagamento estava pronto a ser feito. 

 

Autenticação na palma da sua mão
As informações biométricas têm sido cada vez mais exploradas na formulação de novos métodos de autenticação. Neste campo, a proposta da Fujitsu utiliza a palma da mão como elemento validador de identidade. A solução chama-se Palm Secure e monitoriza a forma como o sangue flui nas veias para identificar o utilizador. “Este é um sistema mais seguro do que as restantes credenciais biométricas. A forma como o sangue corre nas veias é diferente de pessoa para pessoa e é impossível de copiar, ao contrário das impressões digitais, por exemplo”, explicou Susana Soares. 

A tecnologia está patenteada pela marca e a Fujitsu já tem planos para a começar a testar. Em Espanha, uma em cada quatro caixas de multibanco são da Fujitsu, o que pode facilitar o processo.

No stand da marca na feira de Madrid é possível experienciar esta tecnologia através de duas atividades distintas: aceder a um multibanco e efetuar um pagamento numa máquina de venda automática. Experimentámos a segunda e, apesar de um problema técnico, o processo foi rápido e eficaz.

 

Interaja com paredes, mesas cadeiras e o que bem mais lhe apetecer

Outra das propostas levadas pela Fujitsu levou ao Digital Enterprise Show permite transformar paredes e simples peças de mobiliário em painéis interativos de trabalho como se de ecrãs touchscreen se tratassem.

Na sala onde foi possível testar o software, um grupo de projetores encarregava-se de transmitir áreas de trabalho nas paredes e diretamente numa mesa. 

Com recurso a uma caneta especial, munida com infravermelhos, o promotor selecionou fotografias, escreveu notas e transferiu documentos da mesa para as paredes de forma instantânea, sem qualquer delay. No fim da demonstração arrastou tudo de volta para o smartphone, que armazenou todos os conteúdos gerados e editados nas paredes e nas mesas da sala onde nos encontrávamos. 

“Esta tecnologia pode ser aplicada a salas de aula, por exemplo” sugeriu Susana Soares. No entanto, a aplicação deste produto pode facilitar o trabalho em grupo noutros contextos como ateliers de arte, reuniões ou trabalhos de grupo.

Nota da Redação: O TeK viajou para a DES2016 a convite da Fujitsu

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