Depois da Apple ter assegurado a correção das fragilidades de segurança que estavam, alegadamente, susceptíveis de deixar os equipamentos da tecnológica em risco de hacking por parte da CIA, a Google afirma agora estar também ela "confiante" nos sistemas de proteção integrados no Android e no Google Chrome.

Em declarações feitas ao CNET, a empresa norte-americana disse que muitos dos programas criados para corrigir e atualizar os produtos da empresa já os protegem contra muitas das ameaças desenvolvidas para tomar partido das suas falhas e vulnerabilidades. A gigante tecnológica garante ainda estar pronta para "implementar quaisquer outras proteções necessárias" contra outras vulnerabilidades que venham a ser detetadas.

Recorde-se que alguns dos últimos documentos publicados pelo WikiLeaks remontam a 2013 e que é, por isso, muito provável que as falhas de segurança detetadas à altura estejam já corrigidas. Por outro lado, a diversidade existente no ecossistema Android, que provoca inúmeros atrasos na chegada das últimas atualizações de sistema operativo, podem ser suficientes para deixar algumas fendas abertas para a intrusão de ameaças.

No seguimento da publicação deste último leak, que deixa a descoberto boa parte das ferramentas que a CIA dispõe para invadir e manipular sistemas informáticos, o WikiLeaks já se disponibilizou para colaborar com as tecnológicas interessadas em assegurar da melhor maneira a segurança dos seus produtos e serviços.