O dispositivo é para ficar em lugar de destaque na sala de qualquer casa, ou noutras divisões á escolha, mas de forma discreta, ativando-se com a voz e garantindo acesso a informação de trânsito, meteorologia, ou outras perguntas triviais. E também passa a sua música preferida e lê mensagens. Para "meter conversa" basta dizer "OK Google".

O Google Home é um concorrente à altura do Amazon Echo, mas tira partido de forma inteligente de toda a informação que a Google já tem sobre si. E por isso resume todos os dados num "Google Day" que aliha logo de manhã as tarefas que tem para fazer, sumarizando o dia, como qualquer assistente ou mordomo eficiente podia fazer.

Para além destas funções, o Google Home também faz o interface com outros equipamentos da casa e pode ligar a TV com o Chromecast, só com a voz, sem comandos remotos, ou telemóvel, como foi demonstrado na conferência de imprensa que ainda está a decorrer. E nem o Netflix e o Google Photos ficam de fora desta nova forma de aceder aos conteúdos.

A Google admite que se podem espalhar vários destes dispositivos pela casa. E se tiver mais do que um Google Home não tem de se preocupar, só o dispositivo que o ouvir melhor é que vai responder. 

O equipamento vai estar já disponível para encomenda, mas só chega às lojas a 4 de novembro, e para já apenas nos Estados Unidos, onde vai custar 129 dólares.

Do lado da concorrência o Echo da Amazon já vai mais avançado, com uma segunda versão mais pequena e chegou este mês ao Reino Unido, mas há outras experiências e a Sony está também a trabalhar nesta área, como mostrou no Mobile World Congress em Barcelona.


Esta não foi a única novidade apresentada pela Google esta terça-feira. Conheça também o Pixel, o "primeiro" smartphone da tecnológica de Mountain View, e os Daydream Viewo headset de realidade virtual móvel.