O asteróide foi batizado como 2016 HO3 e permanece demasiado distante da Terra para ser considerado um astro satélite do nosso planeta, segundo informa a NASA em comunicado. É antes um “semisatélite, há praticamente um ano”, conforme afirma Paul Chodas, sendo que se espera que este comportamento ocorra de forma permanente “ao longo dos próximos séculos”, devido à força de gravidade exercida pela Terra.  

“O 2016 HO3 circunda o nosso planeta mas nunca se afasta em demasia, pois este asteróide e a Terra orbitam o Sol juntos”, disse Paul Chodas, cientista do centro NEO (Near-Earth Object Studies) da NASA, situado em Pasadena, Califórnia, nos Estados Unidos.

 

A mesma fonte indica que, apesar de os cálculos finais ainda não estarem terminados, é provável que as dimensões do 2016 HO3 estejam entre os 40 e os 100 metros. O asteróide foi avistado pela primeira vez a 27 de abril, pelo telescópio Pan-STARRS 1 que a NASA tem instalado em Haleakala, no Havai, mas apenas agora foi divulgada a descoberta. Segundo a agência norte-americana, o planeta Terra não corre riscos face à presença do 2016 HO3.

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O 2016 HO3 chega no máximo 100 vezes mais longe do que a distância que a Lua apresenta face à Terra, mas as forças de gravidade fazem com que fique nessa marca. Por outro lado, a proximidade para com o nosso planeta nunca é menor do que 38 vezes a distância daqui à Lua. “É como se fosse uma ‘dança’ em torno da Terra”, diz a NASA. 

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