A sonda da NASA já está a estudar Saturno há mais de 12 anos e aproxima-se agora daquilo que a agência espacial norte americana designa como "Grande Final", com uma nova fase da missão a garantir maior proximidade do planeta e dos seus anéis já a partir de abril de 2017.

Mas enquanto não inicia este novo período de observações, a Cassini continua a registar as mudanças no planeta, e na sua principal lua, Titã, tendo verificado nos últimos dias de outubro a movimentação de grandes nivens de metano através das regiões norte de Saturno.

Como se pode observar no vídeo, vários conjuntos de nuvens desenvolveram-se, moveram-se sobre a superfície e desvaneceram-se num espaço de cerca de 11 horas. Segundo a NASA as nuvens moviam-se a uma velocidade de 7 a 10 metros por segundo.

Os vídeos em time-lapse são usados pelos cientistas para observar a dinâmica da formação de nuvens, ajudando a distinguir entre "ruido" como rais cósmicos, e nuvens ligeiras ou nevoeiro.

A Cassini tem observado a formação de nuvens intermitentes entre as regiões a norte e latitudes médias de Titã, onde se sabe existirem vários lagos de metano e mares, mas as observações deste ano têm sido intercaladas por dias, ou semanas. Os modelos de clima de Titã previam a formação de mais nuvens durante o verão na região norte, o que mostra que o estudo ainda precisa de mais desenvolvimentos.

A Cassini vai continuar a estudar Titã em 2017, num projeto conjunto entre a NASA, a ESA e a Agência espacial italiana. No próximo ano a sonda vai aproximar-se mais de Saturno e em setembro está previsto que "mergulhe" no planeta, recolhendo mais dados sobre a sua atmosfera.


Nota de redação: Corrigida uma gralha.

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