Diz a agência espacial norte-americana que é quando o sol se põe que as “luzes” da atividade humana brilham mais. Isto para dar a ideia que uma imagem noturna de um país, por exemplo, consegue mostrar muito mais do que os sempre bonitos de ver pontos luminosos.

É com esse objetivo que uma equipa de cientistas da NASA acaba de publicar o primeiro mapa global da Terra à Noite dos últimos cinco anos, apresentado como o mais completo de sempre até à data.

Elaborados à média de um por cada década, estes mapas noturnos do planeta têm servido vários propósitos de investigação. A intenção é que a atualização passe a ser mais frequente, podendo mesmo chegar a uma base diária, depois de apuradas algumas ferramentas de tratamento de imagem em desenvolvimento.

Nessa altura, os resultados conseguidos poderão contribuir para detetar falhas de energia na sequência de catástrofes naturais e acelerar o auxílio quando isso acontece, assim como ajudar a controlar a pesca ilegal, monitorizar movimentos de gelo ou a proteger florestas.

Por enquanto fica a versão mais recente deste mapa noturno global, feita a partir das observações registadas ao longo de 2016, com a ajuda do satélite National Polar-orbiting Partnership (NPP). O último mapa tinha sido apresentado em 2012.

A NASA explica que o mapa espelha as diferentes formas como a luz é irradiada, difundida e refletida pelas superfícies da terra, dos oceanos e da atmosfera. Desta forma, vêem-se as habituais luzes das cidades, mas também barcos na água, sendo também possível perceber como as pessoas muitas vezes seguem a geografia natural ou como estão estabelecidos os padrões populacionais.

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