A passagem do objeto, intitulado 3200 Phaethon em homenagem a Faeton, da mitologia grega, vai permitir observações bastante precisas a partir dos observatórios de Arecibo (em Porto Rico) e Goldstone (na Califórnia) e que, segundo a NASA, “serão excelentes para obter um modelo 3D detalhado do asteróide”.

O Phaeton vai passar a 10 milhões de quilómetros do nosso planeta, uma distância cerca de 26 vezes maior do que aquela que nos separa da Lua, que se encontra a 384.400 quilómetros da Terra.

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Será a aparição mais próxima da Terra desde a sua descoberta, em 1983, tendo a última ocorrido em 2007. De acordo com os cálculos da Nasa, o Phaeton só se voltará a aproximar tanto da Terra em 2050.

A 14 de dezembro de 2093, ele passará a apenas 1,9 milhão de quilómetros do nosso planeta, o que, segundo a agência espacial, não significa que sejamos atingidos.

Considerado o terceiro maior "asteróide possivelmente danoso" (PHA, na sigla em inglês), depois do 53319 1999 JM8 (com cerca de sete quilómetros de extensão) e o 4183 Cuno (com cerca de 5,6 quilómetros), o Phaeton pode ser o responsável pelas chuvas de meteoros das Geminíadas, que podem ser observadas entre os dias 13 e 14 de dezembro todos os anos.

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