
A sonda Pathfinder tinha sido lançada a 4 de dezembro de 1996, embarcando numa cruzada de oito meses rumo ao planeta vermelho. Depois de tocar a superfície de Marte, lançou o Sojourner, um rover de seis rodas, de tamanho aproximado a um micro-ondas.
Numa altura em que a internet ainda era uma criança, as imagens feitas chegar a Terra somaram 200 milhões de visualizações, entre 4 e 8 de julho de 1997, um recorde para a altura, assegura a NASA.
A Pathfinder foi desenhada para operar durante um mês, e o Sojourner por apenas uma semana, mas ambos continuaram a funcionar por três meses, reunindo dados preciosos sobre a atmosfera, clima e geologia marcianos.
A dupla proporcionou uma espécie de “abrir a garrafa de ketchup”, após mais de duas décadas de tentativas falhadas pela agência espacial norte-americana, iniciadas com as sondas Viking 1 e Viking 2.
Depois do Sojourner já “invadiram” Marte oito veículos robóticos a mando da NASA, sendo que cinco deles permanecem ativos atualmente. Acrescentam-se outros três da responsabilidade de outras agências espaciais.
É a estes equipamentos que se deve o desbravar de um caminho de conhecimento que se continua a fazer e que está cada vez mais perto de alcançar a sua principal meta: criar condições para fazer aterrar humanos no planeta vermelho e, possivelmente, deixá-los lá a viver.
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