A divisão de robótica da japonesa Softbank está a finalizar preparativos para lançar um novo produto: um robot chamado Pepper que não só reconhece as emoções humanas como também consegue reagir-lhes.



O humanoide está equipado com um software que lhe permite conversar e responder ao que lhe dizem. Deteta emoções como a alegria, surpresa, raiva e tristeza nos rostos dos interlocutores, nas palavras ou na linguagem corporal. Se perceber que o humano com quem está a interagir está cansado, por exemplo, pode mesmo tentar animá-lo cantando a sua canção favorita.



O Pepper foi programado para ir aprendendo com as interações humanos para se adaptar à personalidade e preferências de quem o levar para casa. O robot consegue ainda "lembrar-se" que já tenha visto e está programado para se sentir feliz quando lhe dão atenção e irritado quando não a recebe.

O CEO da Softbank, Masayoshi Son, afirmou na conferência de apresentação do projeto que a inspiração para o desenvolver veio das suas memórias de infância relacionadas com o Astro Boy, personagem de uma série de animada que não tinha coração e não entendia reações emocionais como o choro.



Pepper, um robot humanoide com 1,21 metros, 29 quilos e que anda sobre rodas, quebra essa barreira recorrendo à inteligência artificial (e a tecnologia desenvolvida pela IBM). Não derrama lágrimas mas quando está triste os seus olhos iluminam-se.



Masayoshi Son afirmou ainda que o mundo já tem robots suficientes para ajudar os humanos nas mais diversas tarefas. "A nossa visão é oferecer um robot com amor", declarou. "Amor é o que leva à felicidade", acrescentou.



Mil unidades do robot vão chegar ao mercado japonês já a 20 de junho com um preço de cerca de 1.600 dólares. No entanto, a empresa também vai alugar o humanoide para fins comerciais por 12 dólares à hora. É esperado que Pepper chegue a outras partes do mundo a partir do próximo ano.



A tentativa de criar robots à semelhança do homem é um desafio antigo que milhares de projetos de investigação em todo o mundo têm tentado vencer. Os resultados alcançados mostram progressos que seriam difíceis de imaginar há alguns anos. E mais uma vez a questão impõe-se: quanto tempo faltará até que os robots tomem conta do mundo?

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