À primeira vista, a ideia de que as scooters elétricas não são tão ecológicas como outros meios de transporte pode causar estranheza. É verdade que não emitem gases de efeito de estufa, nem aumentam o congestionamento. Mas, de acordo com um estudo publicado na semana passada da Universidade Estadual da Carolina do Norte, o problema está no processo de fabrico.
A investigação sugere que os materiais necessários para fabricar a estrutura, as rodas e a bateria, bem como os esforços das empresas no final de cada dia para carregar as scooters, carregarem-nas e devolvê-las às ruas, têm um impacto significativo quando se tratou de emissões de gases de efeito estufa.
"As empresas afirmam que as scooters elétricas são ecologicamente corretas e potencialmente isentas de carbono", disse o autor do estudo, Joe Hollingsworth, citado pelo The Guardian. “O que descobrimos é que, embora possam ter zero emissões de tubo de escape, há definitivamente processos a montante e a jusante que definitivamente não tornam os processos livres de carbono", explica.
O estudo mostrou que andar de bicicleta e andar foram quase sempre menos prejudiciais para um meio ambiente do que uma scooter elétrica. Caso o transporte público tivesse um número elevado de passageiros, seria mais favorável optar por este meio de transporte do que por uma scooter.
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