A empresa de segurança acaba de publicar o relatório "Indicador de Ameaças" e avisa que o número de famílias de malware cresceu 15% em todo o mundo, mas que há uma incidência particular do malware bancário.

Em Portugal um dos que mais cresce é o trojan Tinba, considerado um dos mais perigosos, tendo já atingido a segunda posição entre o malware de maior prevalência. Em maio o Tinba propagou-se "com uma força invulgar", avisa a Check Point.

Mesmo assim é ultrapassado pelo ZeroAccess, um trojan que recorre a um toolkit avançado para se esconder e que é utilizado em esquemas de roubo de Bitcoins e fraudes em que as vítimas são levadas a clicar em links maliciosos. Este cavalo de tróia foi descoberto pela primeira vez em 2011 e estima-se que já infetou mais de 9 milhões de sistemas em todo o mundo.

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No âmbito da sua análise do malware e da sua difusão a nível global, a empresa de segurança detetou um total de 2.300 famílias ativas de malware a atacar redes empresariais, só durante o mês passado. Este foi o segundo mês consecutivo em que se observou um aumento no número de famílias, que entre março e abril já tinha registado um crescimento de 50%. 

A Check Point nota ainda que os ataques contra dispositivos móveis se mantiveram, com o malware Android HummingBad a ocupar a décima posição entre os de maior prevalência em todas as plataformas. Em Portugal está um pouco mais acima na tabela, ocupando o 9º lugar.

Os dados do estudo podem ser consultados aqui e a análise é baseada em dados do Mapa Mundial de Ciberameaças que reporta, em tempo real, os ataques que decorrem em todo o mundo.