O prazo para entrega de propostas no concurso público para o fornecimento de 250 mil novos computadores portáteis do programa e-escolinha foi alargado por 15 dias.

O Ministério da Educação justifica o adiamento com os pedidos de esclarecimento recebidos e com as dúvidas levantadas pelos concorrentes. O período de candidaturas terminava, inicialmente, a 23 de Fevereiro.

Lançado na primeira quinzena de Janeiro, o concurso prevê um investimento de 50 milhões de euros por parte do Governo que contemplam a compra de 250 mil portáteis para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico e a assistência técnica por três anos.

Integrando o grupo que inicialmente se mostrou interessado no fornecimento dos novos Magalhães, a Toshiba fez saber há poucos dias que não iria concorrer à nova fase do e-escolinha.

Segundo a fabricante, o valor por equipamento fixado pelo concurso é "insuficiente para suportar a aquisição, a instalação e manutenção dos equipamentos fornecidos durante o seu ciclo de vida útil", com perdas que poderiam chegar aos 15 milhões de euros.

Acer, Asus, Dell, HP, J.P. Sá Couto e Samsung continuam, pelo menos até indicação em contrário, na corrida ao fornecimento do sucessor do popular Magalhães.