
A equipa de desenvolvimento de produtos do Netflix criou uma nova funcionalidade que pode vir a suprimir a necessidade de outros controlos periféricos para navegar no serviço de streaming.
Como parte do Hack Day do serviço, um grupo de funcionários apresentou, com a ajuda de um wearable da Muse, uma tecnologia que permite utilizar movimentos e pensamentos como comandos de controlo. Não é que o Netflix esteja a pensar em torná-la num produto comerciável nas próximas semanas, mas a alegada responsividade e fluidez mostrada em vídeo, ajudam a imaginar a implementação de sistemas como este num futuro não muito distante.
Para funcionar, o gadget tem de ser acoplado à cabeça para detetar atividade elétrica no cérebro. Por consequência, isto vai permitir-lhe retroceder e avançar no serviço com pequenos movimentos de cabeça ou dar início a um filme pensando simplesmente na palavra "reproduzir".
Ainda numa fase embrionária, que pode nem chegar a tornar-se num produto palpável, o MindFlix poderia ter uma aplicação real bastante útil para pessoas com deficiências motoras ou para aqueles que estiverem determinados em apostar, voluntariamente, na sua própria inércia.
Esta não é a primeira vez que o Hack Day da Netflix termina com uma proposta mais excêntrica. Em 2015, uma equipa de colaboradores da empresa criou um par de meias que desligava a aplicação assim que o utilizador adormecesse.
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