Mais de 300 profissionais de segurança testam hoje a capacidade europeia de resposta a um ciberataque. O exercício internacional combina várias ameaças, num ataque de Recusa de Serviço Distribuída (DDoS) de escalabilidade simultânea nos serviços online de todos os países participantes. Serão simuladas mais de 1.000 injeções, num teste que se fosse real teria impacto em serviços usados diariamente por milhões de pessoas.



O teste é o segundo do género a ser realizado. O primeiro aconteceu em 2010. Esta segunda experiência acrescenta à primeira a participação de empresas do sector privado. No total integra 4 países como observadores e outros 25 como participantes ativos. Portugal faz parte da lista.



Tem como objetivo testar, em termos práticos, a eficácia e escalabilidade dos mecanismos, procedimentos e fluxos de informação na cooperação entre autoridades públicas europeias; explorar a cooperação entre os agentes públicos e privados na Europa; e identificar lacunas e desafios sobre como os incidentes cibernéticos de grande escala poderão ser tratados mais eficazmente, explica a ENISA que medeia a atividade.



“A complexidade do cenário permite a criação de incidentes cibernéticos suficientes para desafiar as várias centenas de participantes do sector público e privado de toda a Europa, ao mesmo tempo que aciona a cooperação”, detalha a mesma fonte.



Várias atividades desenhadas para melhorar a resiliência das infraestruturas de informação críticas serão levadas a cabo durante o dia, reforçando a cooperação para crises cibernéticas, a capacidade de preparação e de resposta na Europa.



Participam neste exercício Estados-membros da União Europeia e os países subscritores da Associação Europeia de Comércio Livre (AECL), numa iniciativa que conta com o apoio da Comissão Europeia, do Centro Comum de Investigação (JRC).



A atividade insere-se no mês europeu da cibersegurança, que por toda a Europa acolhe eventos sobre o tema. Em Portugal o InfoSec Day, que se realiza hoje, é o mais relevante.