A ministra da Educação já se tinha comprometido a lançar um concurso público internacional para escolher o computador portátil que vai integrar o programa e-escolinhas no próximo ano, substituindo o actual Magalhães, mas agora o Diário Económico aponta uma data provável até 15 de Dezembro.

O TeK tentou confirmar esta informação com o ministério mas não obteve resposta até à hora de publicação desta notícia.

O concurso irá seleccionar o fornecedor dos 100 mil portáteis que deverá ser distribuídos este ano aos alunos do primeiro ciclo que entram para o primeiro ano ou que não tinham pedido anteriormente o equipamentos.

O processo de concurso era uma das exigências da oposição que contestou duramente a atribuição do fornecimento das 500 mil unidades previstas no ano passo à J.P. Sá couto sem que houvesse qualquer concurso.

Os moldes do concurso e do financiamento não foram divulgados, mas o DE escreve que o Ministério vai investir 75 milhões de euros de fundos públicos e comunitários para financiar o programa e-escolinha.

O mesmo jornal diz que os operadores de telecomunicações ainda não foram contactados para participarem no programa, que não obriga à subscrição de uma ligação à Internet, ao contrário do programa e-escolas que se dirige a alunos do segundo e terceiro ciclo e ensino secundário, assim como a professores e formandos do Novas Oportunidades.

O programa e-escolinha, que transitou do Governo anterior, define três escalões de para receber o computador em condições especiais: os alunos no escalão máximo de apoio social não pagam o equipamento, no escalão médio pagam 20 euros e os que não têm apoio social pagam 50 euros pelo equipamento.