A ZDNet avança com a informação de que o governo israelita respondeu, pela primeira vez, a um ataque cibernético realizado pela Hamas, com forças militares, apontando um bombardeamento cirúrgico ao edifício onde se encontravam os hackers. A operação decorreu este sábado, com as forças da defesa israelita (IDF) a apontarem um ataque aéreo num edifício na faixa de Gaza, identificado como base de operações de ataques cibernéticos do Hamas efetuados no ciberespaço israelita.
Esta retaliação surge três anos após a NATO ter oficializado o ciberespaço como um “campo de batalha” oficial nos conflitos modernos. “Estamos sempre à sua frente”, referiu um oficial da divisão de defesa do ciberespaço da IDF, mencionando que sempre que tentarem fazer algo, vão falhar. Ainda assim, antes da retaliação com o “air-strike”, os militares anularam um ataque online. Ou seja, depois de acabar com o perigo cibernético, as forças de intervenção agiram para anular a dimensão física.
A imprensa internacional refere que este ataque de Israel é um virar da página nos confrontos modernos, transferindo para o campo de batalha, a retaliação cibernética. Apesar de em 2015 os Estados Unidos terem utilizado um drone numa operação, foi a primeira vez que um país reagiu de imediato com forças militares a um ciberataque, num conflito ativo e em tempo real, sem ter procedido a meses de planeamento.
Os especialistas avisam, porém, sobre os riscos de utilização deste tipo de bombardeamentos como resposta a ataques cibernéticos, salientando que este ataque foi feito num cenário de conflito ativo; e não numa situação em que o conflito físico ainda não aconteceu.
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