Os robots de cozinha prestam uma ajuda preciosa na preparação de refeições. São capazes de cortar, descascar, cozer, fritar, exibir receitas e desempenhar uma mão cheia de outras tarefas que, de outra maneira, demorariam uma eternidade a completar. No entanto, apesar de toda essa versatilidade que os caracteriza, existem ainda algumas limitações que as pessoas mais cientes do mundo tecnológico onde vivem conseguem identificar.

A Moley Robotics acredita que é possível dar um passo em frente neste segmento e com esse objetivo em vista desenvolveu aquela que será a primeira cozinha robotizada do mundo.

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A tecnologia consiste num módulo portátil que inclui um fogão, um forno, lavatório, utensílios de cozinha, um touchscreen e um par de braços robóticos articulados que podem ser programados para cozinhar do princípio ao fim inúmeras receitas. E se a qualidade dos pratos o preocupa, nada tema, porque o "jeito para a cozinha" destes braços foi cuidadosamente copiado e programado de Tim Anderson, cozinheiro vencedor da sétima edição do MasterChef britânico.

No papel, esta pode parecer uma tecnologia difícil de comercializar em massa, mas a Moley quer levar o projeto para as lojas já em 2017.

E há provas de que este cozinheiro robótico está preparado para dominar as cozinhas. Para o testar, Andersen criou um bisque de caranguejo bem difícil de replicar e programou o robot para fazer o prato. Andersen cozinhou-o primeiro e os seus movimentos foram gravados em 3D e logo de seguida traduzidos em algoritmos. Depois de programado, o robot não desiludiu.

"Para ser honesto, nem sequer pensei que isto fosse possível. Escolhi o bisque de caranguejo como prato porque é um desafio para um chef humano fazê-lo mas parece que a máquina não se incomodou," considerou Tim Andersen à Cnet, confessando ainda que os resultados o impressionaram: "Depois de provar e ver os resultados por mim mesmo, estou atordoado".

No entanto, se adquirir um destes, não terá de se preocupar em ensinar-lhe tudo até porque ele chegará com mais de 2.000 receitas pré-programadas.

Os planos de comercialização do robot deverão começar a concretizar-se já no próximo ano com a disponibilização de vários modelos a custar entre os 15.000 e os 72.000 dólares.

No entanto, apesar das atuais capacidades do robot, a versão final deverá contar ainda com uma solução para o seu maior handicap: um sistema de visão e reconhecimento.

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"O protótipo atual não tem qualquer sistema de visão e, por isso, somos obrigados a definir lugares fixos na bancada para todo o tipo de ingredientes e utensílios. A versão comercial vai integrar um sistema de visão 3D que está agora a ser desenvolvido e irá reconhecer movimentos, ingredientes, formas, posicionamentos, disposições e fazer ainda controlos de qualidade".

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