Minecraft é um fenómeno de escala global: já é um dos jogos mais populares de sempre, é um dos títulos que mais envolvimento tem conseguido ao longo dos últimos anos e em plataformas como o YouTube é responsável por gerar milhões de visualizações todos os meses.

Quando a Microsoft comprou a Mojang - a produtora de Minecraft - por 2,5 mil milhões de dólares, soube-se desde logo que o negócio não ficaria encerrado no jogo em si. Esta versão para a educação anunciada hoje, 19 de janeiro, é a prova disso mesmo.

Na prática a Microsoft não fez grandes alterações ao jogo. Colocou algumas funcionalidades extra para que esteja mais talhado para um ambiente de ensino, como a possibilidade do professor poder bloquear determinadas áreas do jogo e ferramentas.

O objetivo é que Minecraft seja usado como método de construção e exploração de novas metodologias de ensino. Em vez de explicar como funciona o olho humano, porque não colocar os alunos em conjunto a criarem um olho digital, onde terão de garantir as mesmas mecânicas de funcionamento? Em vez de observarem apenas, os alunos vão poder entrar dentro de órgãos, edifícios, cidades e outros elementos.

Estimular a próxima geração de programadores e entusiastas da tecnologia é outros dos objetivos da Microsoft.

O jogo na versão para escolas vai custar cerca de cinco euros por aluno, mas as licenças tanto são válidas num ambiente escolar como em casa - o aluno apenas terá de aceder à mesma conta Microsoft.

A disponibilização desta versão de Minecraft está prevista para o verão. A acompanhar o anúncio do jogo a Microsoft também revelou um site comunitário onde todos podem partilhar os seus projetos educativos.