Ainda antes do MWC começar as principais marcas já fazem, como habitual, a apresentação das suas principais novidades, e depois da Alcatel ter iniciado ontem as hostilidades, hoje é a vez da Huawei e da LG, com conferências estranhamente marcadas á mesma hora, mas também da Samsung, que tem agendado o unpacked para as 18 horas de Portugal.

Depois de no ano passado ter aproveitado o palco do MWC para lançar três modelos novos de smartwatches, a Huawei este ano entra numa área nova, a dos computadores híbridos, com um modelo com muitas semelhanças com o Surface da Microsoft.

“Tenho um smartphone, um smartwatch, mas ainda não consigo abandonar o portátil. […] Há muitas memórias no laptop, mas o PC dá problemas, tem um mau ecrã, é pesado, uma má vida da bateria e falhas constantes”, explicou o CEO Global Group, Richard Yu. Tudo para introduzir o Huawei Matebook, a nova aposta da empresa.

O conceito do dois em não se estende ao sistema operativo, com um dual boot Windows e Android que tinha sido antecipado, e que parecia ser o principal elemento de diferenciação deste equipamento, pelo menos em relação ao Surface que dificilmente optará por usar Android…

Mas há muitos pontos fortes no Matebook, suficientes para o tornarem um caso sério de alternativa num mercado já concorrido. A portabilidade e a capacidade de processamento, mas também o design, estão entre os principais argumento. O peso de apenas 640 gramas (sem teclado) e a espessura de 6,9 mm, que tira partido da bateria condensada de alta densidade, com 4.430mAh@7,6C,  e que consegue chegar a 10 horas de duração, serão alguns dos pontos fortes, garante Richard Yu.

Por dentro está a sexta geração do Core m da Intel, que optimiza o desempenho, começando no Core m3 com uma capacidade de armazenamento de 128 GB a um preço que começa em 799 euros, mas que ainda não é confirmado ser o valor de entrada de gama em Portugal. O topo da lista está o modelo com um Core m7, 8 GB de RAM e 512 GB de storage, que custará 1599 euros, mais taxas.

Mas há mais, e os acessórios neste caso também fazem diferença: uma caneta com 2048 niveis de pressão, e bateria que dura até um mês, mais uma mateDoc, com interfaces diversos para todos os gostos, que é guardada dentro de uma elegante capa magnética, com suporte também para a caneta.

Diferente é também o sistema de autenticação, com uma solução de reconhecimento de impressão digital onetouch, semelhante à que a marca tem nos smartphones e que é uma das mais funcionais do mercado.

As capas/teclado estão disponíveis em quatro cores por preços que começam nos 149 euros, enquanto a MatePen custará 69 euros e a MateDock 99 euros.

A data prevista para chegar a Portugal é o segundo trimestre, mas ainda não há confirmação de modelos e cores. 

Fátima Caçador, em Barcelona a convite da Huawei

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