A presença das marcas automóveis é cada vez mais notada no recinto do Mobile World Congress. À medida que o smartphone casa com o carro e se torna num complemento à sua utilização, as empresas apostam cada vez mais no desenvolvimento dos seus próprios sistemas de conexão e nos seus programas de contextualização em estrada.

A Seat mostrou-nos um dos exemplos em exibição.

Através de uma aplicação móvel, desenvolvida propositadamente para condutores, a marca reúne sob o mesmo programa um sistema de navegação e outras funcionalidades que fornecem praticamente todas as ferramentas necessárias para agilizar a interação com outras máquinas em estrada.

Imagine que tem um compromisso no centro da cidade, onde os lugares de estacionamento são escassos e pagos. Depois de utilizar a aplicação para consultar o caminho, pode também utilizá-la para encontrar a localização dos parques de estacionamento. E se estes lugares forem pagos, pode ainda concretizar o pagamento através da aplicação; escolher até quando pretende ficar e, se se atrasar, prolongar o prazo à distância.

Mas apesar de atraente, a Seat eleva ainda mais o conceito através da integração desta aplicação com o próprio automóvel. A partir de um simples screen mirroring, que é conseguido através de um ligação por cabo ao próprio carro, o utilizador não tem de se distrair com o smartphone para consultar ou utilizar nenhuma destas funcionalidades. Desta forma, fica tudo disponível no computador de bordo, onde muda o posto da rádio e ajusta as horas do sistema.

Apesar de não ser a única proposta do género no mercado, a apresentação demonstra claramente qual o caminho que a marca quer seguir neste processo de digitalização onde rara é a empresa que não planeia apostar em sistemas de condução autónoma.

A Seat, aliás, também não foge à tendência. A companhia espanhola, tal como muitas outras, parece acreditar que tirar o volante das mãos do condutor é um dos maiores passos que se pode dar para tornar as vias em espaços mais eficazes. O condutor vai poder escolher os caminhos a percorrer com base em previsões feitas por assistentes virtuais que apresentam opções influenciadas por condições de meteorologia e congestionamento. A ideia, no entanto, é que depois, o carro não seja conduzido até ao destino para que os passageiros se possam tornar produtivos mesmo em tempos de viagem.

"Nós gastamos cerca de 2,5 anos das nossas vidas ao volante, e durante a hora de ponta em Barcelona, o tempo de condução pode aumentar cerca de 50%. As previsões de navegação podem resolver este problema, mas os sistemas de navegação ainda não sabem isto", disse o presidente da Seat, Luca de Meo, que também marcou presença nesta edição do Mobile World Congress.

Acompanhe todas as novidades do Mobile World Congress com o TeK, que esteve no terreno em Barcelona a fazer a cobertura do maior evento de dispositivos móveis do mundo.

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