O que aconteceu ainda está por se saber. Se por um lado a directora Regional de Educação do Norte garante ser falso que os alunos de uma escola de Ponte de Lima tenham sido obrigados a devolver os computadores Magalhães, Artur Correia, pai de um aluno citado pelo Correio da Manhã, refere que "os computadores foram como uma faísca. Vieram e esfumaram-se logo", referindo-se à recolha dos equipamentos após a apresentação dos mesmos às crianças.

Em causa está a mais recente polémica a envolver o computador de baixo-custo português. Ao que tudo indica, mais de duas centenas de alunos foram colocados nas salas de aula e "apresentados" ao Magalhães. Foram feitos discursos, tiradas fotografias e, logo após as cerimónias da passada quarta-feira os portáteis foram recolhidos e armazenados na escola.

Margarida Moreira, responsável da Direcção Regional de Educação do Norte, desmente e, em declarações à Lusa, refere que os portáteis não foram retirados e garante que os computadores apenas estão na escola até que os alunos se socializem com a nova ferramenta.