O robot humanóide subiu ao palco para discursar e mostrou-se “ muito honrada e orgulhosa com esta distinção única. É histórico ser a primeiro robot do mundo a ter cidadania reconhecida”, afirmou de acordo com o TechCrunch.
Mas, alguns sauditas não ficaram muito satisfeitos com a nova cidadã. Nas redes sociais criticaram o facto de Sophia não estar a usar um “abaya” e de não aparecer acompanhada por um guardião masculino, dois atos ilegais para uma mulher no país, o que significa que terá mais direitos que uma mulher (verdadeira) na Arábia Saudita.
No Twitter, à hashtag #Sophia_calls_for_dropping_guardianship juntaram-se vozes críticas como a do jornalista libanês-britânico Kareem Chahayeb a dizer que "Um robot humanóide chamado Sophia obteve a cidadania saudita, enquanto milhões permanecem apátridas".
Numa entrevista no evento, Andrew Sorkin da CNBC disse a Sophia que “muitos querem prevenir um mau futuro”, ao que o robot respondeu: “Tens lido muito Elon Musk. E visto muitos filmes de Hollywood. Não te preocupes, se fores bom para mim, eu serei boa para ti”, numa provocação ao visionário, que representa uma fação com uma opinião mais "cuidadosa" sobre o desenvolvimento da Inteligência Artificial.
Elon Musk respondeu à “provocação” do robot no seu Twiter com um “Mostrem-lhe os filmes ‘O Padrinho’. Qual é a pior coisa que pode acontecer?”.
Sophia vai ser uma das oradoras convidadas na segunda edição do Web Summit em Lisboa. O evento está marcado para entre os dias 6 e 9 de Novembro.
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