As ações da empresa, que é um spin-off da Ydreams, começam a ser negociadas a 11 de fevereiro no Marché Libre, a um preço que deverá rondar os 60 cêntimos por ação de acordo com o Dinheiro Vivo, que avança a notícia.

O jornal digital escreve que a capitalização bolsista máxima prevista é da ordem dos 3 milhões de euros e que a operação vai permitir dispersar até 20% do capital da empresa. Na sequência da operação, a YDreams - que atualmente detém 73% do capital da startup - reduzirá a participação para 60%. Do leque de acionistas da Azorean faz ainda parte a Finançor.

A Azorean ainda não tem produtos no mercado. Está a desenhar o drone aquático Ziphius, que já passou pela plataforma de crowdfunding Kickstarter onde foi um sucesso, mas o lançamento acabou por ir sendo adiado. Edmundo Nobre, CEO da empresa, adiantou em outubro passado, também em declarações ao Dinheiro Vivo, que a versão Do it Yourself do drone seria lançada no primeiro trimestre do ano. A versão acabada chegará no verão.

O Marché Libre é um índice alternativo ao mercado regulamentado, com regras de funcionamento mais simples e que acolhe sobretudo startups.

A YDreams está em processo de revitalização, depois de no início do ano passado ter avançado com um pedido de proteção de credores. Além da Azorean, do grupo liderado por António Câmara fazem parte outras empresas como a Ynvisible, que criou outro conceito com larga aceitação numa plataforma de crowdfunding internacional, o Printoo, que também está por lançar.

Em dezembro a Ynvisible escreveu na página do projeto no Kickstarter que tem vindo a fazer os testes necessários para levar o Printoo à fase de produção industrial, durante os quais detetou um problema que já estava a ser resolvido pela empresa contratada para o processo.