“E se conseguíssemos detetar o Alzheimer 10 anos antes dos primeiros sintomas aparecerem?”. Esta é uma das questões que Jeroen Tas, diretor de inovação e estratégia na Philips, lançou durante uma conferência do Web Summit em que se discutiu a simbiose entre tecnologia e saúde no futuro dos diagnósticos e dos tratamentos.

O responsável considera que as plataformas digitais que agreguem dados sobre doentes com uma determinada doença conseguem mais facilmente daí extrair informações - por meio de ferramentas de analítica - que ajudem a encontrar a terapêutica que mais de adequa, não só a essa patologia, mas também ao próprio perfil do doente.

Duas pessoas distintas, afetadas por uma mesma doença, podem responder de forma diferente a tratamentos idênticos. Estas variações resultam de historiais médicos diferentes, de mapas genéticos distintos. E é aqui mesmo que a tecnologia entra, cruzando estas informações e identificando o melhor tratamento. Neste sentido, não se trata apenas de aumentar a taxa de sucesso das terapêuticas, mas sim de salvar vidas.

O gestor está convicto de que, com as tecnologias ao serviço da saúde, será possível tornar os cuidados cada vez mais personalizados, ajudar a implementar estilos de vida mais saudáveis e a obter diagnósticos mais precisos, sem muitas “tentativas e erros”. Assim, é possível detetar doenças cada vez mais cedo, talvez, como acredita Jeroen Tas, até mesmo antes de elas se manifestarem.

Além disso, através de simulações digitais e modelos em três dimensões, os profissionais da saúde podem, com alto grau de precisão e isentos de risco, testar novas técnicas cirúrgicas e criar novas formas de resolver problemas antigos com novos métodos.

O Web Summit terminou esta quinta-feira, dia 9 de novembro, e o TEK acompanhou os momentos mais importantes, nomeadamente em imagens. Veja a edição de 2017 do evento "por dentro".

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