Cinquenta e nove por cento das empresas portuguesas planeiam migrar para o Windows 7. Vinte e três por cento não têm planos para o fazer e 18 por cento ainda não decidiu. As conclusões são de um estudo realizado pela IDC ao longo dos últimos dois meses, junto de um universo de 273 organizações, representativas de tecido empresarial português de média e grande dimensão.

As empresas que planeiam a migração apontam como principais razões para o fazer as expectativas de melhor desempenho, aspecto apontado por 61 por cento dos inquiridos, bem como um aumento na produtividade da organização, apontado por 40 por cento dos inquiridos. Aspectos como a rapidez, fiabilidade e compatibilidade são também apontados pelas empresas que pretendem fazer a migração para a última versão do sistema operativo.

Quem não faz planos para migrar justifica a decisão com o facto de estar satisfeito com o sistema operativo que usa actualmente, resposta dada por 65 por cento dos inquiridos. Metade dos inquiridos apontou também os custos inerentes à transição, como inibidor de uma mudança e uma percentagem menor, 43 por cento, o facto de ter hardware com mais de três anos.

O mesmo documento, que a Microsoft revela hoje com a apresentação oficial da versão empresarial do novo sistema operativo, apurou ainda que ao longo dos últimos dois anos 20 por cento do parque instalado nas empresas inquiridas migrou para o Windows Vista.

Em termos globais, o estudo da IDC conclui que ainda este ano 17 por cento dos PCs vendidos em Portugal já terão o Windows 7 instalado, um número a que não será alheio o facto de no último trimestre do ano dois terços da oferta disponível no mercado já encontrar suporte no Windows 7.

Em 2010 a expressão do Windows 7 no universo de PCs vendidos no mercado nacional aumentará para 81 por cento, segundo a mesma fonte.