A Yahoo! está a tentar saber qual o nível de procura por um novo serviço pago que poderá incluir processamento de texto e outras aplicações de escritório baseadas na Web, informa a C|NET.
A empresa criou no seu portal um inquérito que coloca perguntas relativas ao interesse dos visitantes por uma hipotética "suite completa de ferramentas de produtividade para escritórios disponível online através de um browser acessível por um PC, computador de bolso ou telemóveis com capacidade de navegação na Web" refere a página do questionário.
"Combinada com o armazenamento online de ficheiros, esta aplicação permite-lhe aceder e editar todos os ficheiros a partir de qualquer lugar e em qualquer altura. Você também será capaz de assegurar o acesso ao seu documento a outras pessoas", explica o site, citado pela publicação online.
Esta nova oferta poderá contribuir para que a empresa responsável pelo maior portal da Web aumente a sua fonte de receitas através de taxas de subscrição e diminua a sua dependência em relação à publicidade, já que o mercado publicitário online está a passar por uma forte recessão.
O inquérito abrange perguntas sobre quanto é que os consumidores estariam dispostos a pagar por aplicações de escritório baseadas na Web e se preferiam pagar esse serviço numa base mensal ou anual. O questionário também tenta determinar as necessidades dos visitantes em termos de apoio a clientes e se eles estariam dispostos a pagar mais por esse suporte.
De acordo com a introdução do inquérito, a suite de ferramentas da Yahoo! poderia incluir aplicações como processador de texto e folha de cálculo, podendo os utilizadores importarem e exportarem ficheiros do Microsoft Office e .PDF da Acrobat. Outra hipótese é a oferta de 15 Megabytes de espaço, com "a capacidade de adquirir mais ao longo do tempo".
Os consumidores do serviço poderão também, caso o projecto siga em frente, guardar imagens no Yahoo! e facultar a amigos as palavras-chave para aceder aos ficheiros. Os utilizadores poderão também criar directórios de ficheiros, permitindo o controlo do acesso a alguns documentos e mantendo outros em privado. Várias outras empresas pequenas, como a ThinkFree, a WebOS e a Applix, também oferecem aplicações empresariais alojadas na Web.
O modelo é semelhante ao dos ASPs (application Service Providers), que algumas empresas estão também a desenvolver em Portugal, nomeadamente a Telepac, Novis e a Ixis. A própria Microsoft tem vindo a equacionar a possibilidade de licenciar o seu software em modelo de serviço, em vez de vender uma licença definitiva, mas este projecto foi entretanto adiado.
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