O mercado português de internet está a acompanhar os tempos digitais em que vivemos e a análise da Anacom relativa ao segundo trimestre do ano comprova a tendência.

De acordo com a entidade reguladora, no final do passado mês de junho, a percentagem de utilizadores portugueses com ligações à internet acima dos 20 Mbps já atingia os 94%. Deste grupo, 63,2% dispunham de velocidades acima dos 30 Mbps e 36,5% de velocidades superiores a 100 Mbps (mais 11 pontos percentuais do que no mesmo período de 2015).

Mas, para além da velocidade, também a quantidade de ligações cresceu. No total, o número de acessos fixos à internet em Portugal aumentou 1,8% face aos primeiros três meses do ano e 8,6% quando comparado com o período homólogo. Consequentemente, as ligações por fibra ótica (FTTH/FTTB) também cresceram em cerca de 60 mil acessos (6,8%) no segundo trimestre do ano sendo que as ligações LTE, por sua vez, registaram 14 mil novos acessos. Um salto de 6,4% face aos valores aferidos em março.

No mercado das operadoras, a MEO continua a liderar com uma quota de 42,5% nos serviços de internet fixa. No entanto, esta é também a única empresa de telecomunicações a registar uma quebra neste segmento com menos 3,5 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior. De resto, tanto a NOS como a Vodafone aumentaram as suas quotas em 1,5 p.p. e 3 p.p., respetivamente. No total, à NOS, já pertence uma quota de 37%. Apesar do aumento, a Vodafone ainda continua longe das concorrentes no mercado dos acessos fixos com apenas 16,1%. De resto, este é um mercado que gerou cerca de 834,5 milhões de euros em receitas durante os primeiros seis meses do ano.

Quanto à banda larga móvel, também se regista um aumento no número de utilizadores. No fim de junho, o número de acessos já chegava aos 5,68 milhões, mais 2,5% do que no primeiro trimestre do ano e mais 8% do que em 2015. Neste caso, o ranking das operadoras mantém-se, embora com quotas diferentes. À MEO cabe uma percentagem de 43%, à NOS 30,8% e à Vodafone 25,9%. A NOS é a única a registar uma subida em termos homólogos (mais 4,5%) e a Vodafone é quem tem a maior quebra (menos 3,6%). 166 milhões foi o valor que atingiram as receitas provenientes de acessos móveis à internet durante os primeiros seis meses de 2016.

A justificar estes valores surgem também os aumentos nos tráfegos em ambos os serviços móveis e fixos sendo que é o primeiro a registar a maior subida com mais 10,1% no segundo trimestre.

Por último, as taxas de penetração do serviço de acesso fixo à Internet situam-se em 31,5 por cada 100 habitantes e em 54,9 por cada 100 habitantes no domínio dos acessos móveis com utilização efetiva.

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